Combatente


Em tempos de guerra, é a força física o único meio de sobreviver aos perigos que cercam a civilização. Muitos são aqueles que erguem espadas, martelos e lanças em batalha, mas poucos são aqueles que dominam os instrumentos bélicos a ponto de poderem, com toda a confiança, serem chamados de combatentes. Aos que escolhem essa classe, desafios serão destruídos com armas de grande poderio destrutivo, lacerando monstros e criaturas com sua imensa vontade e violência.


Mestre de Armas



Aprimorando suas habilidades com os diversos tipos de armas forjadas pelos anões na Cidadela, vários guerreiros se formaram como máquinas de combate, muitas vezes contratados como mercenários ou integrados aos ranques militares de uma cidade. Não há arma bruta que esse tipo de lutador não saiba portar, apenas aquelas, como adagas e arcos, que não se encaixam em suas técnicas extraordinárias, muitas vezes consideradas indignas de serem portadas.


Quebra Crânios



Foram os orcs os primeiros que descobriram o poderio com armas brutas. Que mostraram ser efetivas contra as armaduras mais complexas e pesadas das facções, tornando seus homens e mulheres um perigo inegável. Escravos capturados em batalha começaram a aprender essas técnicas enquanto lutavam nas arenas, quando fugiam ou libertavam-se, levavam esses conhecimentos para fora, gerando os Quebra Crânios. Esse caminho é impetuoso, geralmente exigindo até mesmo o uso de drogas para que se evite resignação de batalhas devido à dor.



Gatuno


Nos escuros e traiçoeiros becos de Mors brilham as lâminas embebidas de veneno dos maliciosos gatunos, guerreiros que preferem assassinatos rápidos e golpes certeiros às batalhas demoradas e, teoricamente, honrosas que podem ser vistas entre guerreiros na Cidadela ou em Celestia. Os seguidores dessa arte marcial se destacam não só pelo uso de armas ágeis e precisas, mas também pelo conhecimento de camuflagem, espionagem e ladinagem.


Lâmina de Prata


As técnicas mortais dos gatunos já foram utilizadas para muito mais do que apenas bater carteiras. Com seus instrumentos de eliminação súbita, alguns gatunos caçavam e abatiam criaturas do abismo, seres maléficos, conhecidos por nomes de Pesadelos. Pelo material e brilho de suas lâminas, que refletiam a luz do luar, esses guerreiros foram conhecidos por Lâmina de Prata, título que foi repassado aos que replicam suas técnicas até hoje, mesmo que raramente utilizando os armamentos que originaram a designação.


Caçador Noturno


Dizem os rumores que os melhores Caçadores Noturnos poderiam, com suas setas, arrancar as asas de uma mosca a dez quilômetros de distância sem matar a mesma. Ainda que os boatos possam ser exagerados, esses atiradores de elite são os maiores praticantes de arquearia, contudo, também apresentam outras aptidões únicas, sejam suas táticas de rastreio ou seus sentidos apurados. Por sua fama, não é incomum que Caçadores Noturnos sejam buscados para localizar tesouros ou derrotar alvos importantes, incluindo até mesmo membros da realeza e celebridades.



Ocultista


Descentralizados e lunáticos, os ocultistas são usuários de tipos perigosos de magia, aqueles que corrompem a carne, apodrecem o sangue e rasgam a mente. São vistos com preconceito por quase todas as facções, com exceção da Obscuriati, que costuma a fazer trocas perigosas com eles. Pela perseguição de sua classe, principalmente por parte dos religiosos do deus Sol, a única forma de se encontrar um mestre ocultista é pela pura sorte, dado que são eremitas e evitam multidões.


Ruptor de Corpos


Infundindo a mais nefasta mácula nos corpos dos caídos, alguns ocultistas descobriram meios para fazer com que os cadáveres se levantarem, não mais como indivíduos, mas como fiéis servos do seu senhor macabro. Esse perigoso ritual, mais tarde batizado de necromancia, foi mal visto por seguidores de ambos os deuses, do Sol e da Lua, tornado o título de “Ruptor de Corpos” em um sinônimo para tragédia. Os poucos praticantes dessas artes obscuras se exilam em uma vida de anonimato e segredo, negando compartilhar seus conhecimentos até mesmo entre os seus.


Âncora da Convergência


É só após um intenso treinamento em magia que um ocultista passa a se blindar dos pesadelos que vêm de um mundo além do Véu que divide as dimensões. É com a resistência a essas visões que eles recebem uma epifania que lhes permite atos arcanos únicos, a ponto de gerar uma convergência planar, extrair energia da maré elemental e fortalecer seu corpo através de runas e feitiços. Os sussurros de criaturas extraplanares se tornam mais intensos, ainda que o medo das vozes do abismo seja substituído por apatia. Para sempre mudados por estas revelações, seu corpo muda, gerando estranhos biominerais cobiçados por todas as terras.



Aprendiz


Conta a lenda que a Lua, deusa da noite, marca os seus, fazendo-os nascerem com magia dentro de si. Os primeiros aprendizes foram estes notados pelo luar, cuja necessidade de entender a energia que exalavam era basilar. É no Grande Bosque, sob tutela da Ordo Magis e seus instrutores, que boa parte dos aprendizes são educados, mesmo que seja notável a existência de autodidatas e até proscritos que também ensinam os seus.


Obliterador Elemental


As fadas, adoradoras da Lua, foram as primeiras a aprender a utilizar a magia para comandar a natureza e seus elementos, conversando com os espíritos das árvores, nuvens, chamas, rios e brisas para que fizessem favores. Água, fogo, terra e vento, tudo poderia ser usado como arma ou como escudo, seja na forma de piroclastos, paredes de rocha, baforadas dracônicas ou tempestades de raios ou gelo. Representantes de uma classe mais ofensiva de magos, muitos obliteradores são conhecidos por rondar e proteger o Grande Bosque, auxiliados pela própria barreira que defende sua morada em sua missão.


Arquidraco Lunar


A magia feérica foi, por muito tempo, limitada à forma que os obliteradores utilizavam, criando explosões elementais para destruir seus inimigos. Foi apenas quando a magia dracônica, sob as mãos dos ferais meio-dragões, encontrou com sua contraparte que foi possível se conceber o que se intitulou de Arquidracos Lunares. Por vezes chamados de Magos de Batalha, eles utilizam a magia para fortalecer sua carne e seus músculos, tornando-se tão letais quanto qualquer guerreiro, ainda que seu corpo não tenha o mesmo treinamento. Os arquidracos são forças incomparáveis, muitas vezes a mando do Grande Bosque, sendo muitas vezes invejados por outras facções, que buscam maneiras de contratar suas forças ou mimicar sua criação.



Noviço


É em Celestia, capital de veneração ao deus Sol, que se formam aqueles capazes de usar fagulhas de raios solares não para queimar, mas para acalentar a alma e sanar o corpo. Os noviços são jovens que escolheram ou foram escolhidos pela religião zelada pelos Solarus, aprendizes dos dogmas que permitem a cura e a proteção dos mais fracos. Eles se guiam pelos ensinamentos de seus templos e monastérios, preparando-se para carregar a palavra de seu salvador como os bons acólitos que são.


Oráculo Solar


Aos noviços que preferem uma vida mais pacífica, é a vida como Oráculo que os aguarda. Vozes que passam ao povo os ensinamentos do próprio sol, esses homens e mulheres são profetas, sacerdotes, médicos e videntes, por vezes tudo ao mesmo tempo. Prestigiados por onde passam, levam não só a palavra de sua religião, mas cura para os doentes e feridos. Mesmo na guerra, os Oráculos Solares estão lá para revigorar os caídos antes mesmo que possam começar a perder os sentidos.


Legionário da Alvorada


Um noviço pode escolher pegar em armas, armaduras e escudo e, assim, ele se torna em um Legionário. A Legião da Alvorada é um corpo religioso e militar, responsável por caçar os adoradores de artes obscuras, como magos e bruxos, os quais não distinguem de forma alguma. Mal vistos pelos povos do Grande Bosque e de Mors, eles são sempre tidos como grandes e honrosos heróis por toda a população de Celestia e da Cidadela, onde suas ações contra os seres da noite e do abismo são vistos como atos de desprendimento e bondade sem fim.